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Sindbares discute projeto piloto de coleta de plástico para Vitória
Um projeto piloto com a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis da Ilha de Vitória (Amariv), visando a coleta seletiva de plásticos nos restaurantes de Vitória. Essa foi a pauta de um encontro, esta semana, entre os presidentes do Sindbares e da Abrasel, Rodrigo Vervloet, e da Amariv, Lucio Heleno dos Santos, e o vereador Cleber Felix (PP), autor do projeto de lei 91/2018, que trata do uso de canudos plásticos em ambientes públicos na Capital.
De acordo com Rodrigo Vervloet, o ideal é que, antes de simplesmente tentar proibir o uso de canudos plásticos, como aconteceu no Rio de Janeiro, por exemplo – onde já faltam canudos recicláveis –, é necessário que a sociedade discuta melhor a questão. “Estamos, juntos, buscando soluções que realmente melhorem o meio ambiente. Por isso, estamos formatando um projeto piloto com a Amariv que poderá ser estendido para outros municípios”, explicou.
O presidente do Sindbares e da Abrasel considera que o problema da poluição a partir de produtos descartáveis deve ser tratada de forma global, já que existem outros itens (copos, pratos, talheres) que podem ser lançados indevidamente no meio ambiente. “Acredito que é fundamental termos campanhas educativas, por exemplo, e não apenas a lei proibindo”, defendeu Rodrigo Vervloet.
Cleber Felix está discutindo com o setor os impactos dos canudos e demais materiais potencialmente agressivos ao meio ambiente. Já foi feita uma outra reunião, no dia 9 deste mês, na sede do Sindbares e da Abrasel, envolvendo também o vice-presidente das duas entidades, Terence Rangel, o presidente da seccional capixaba da Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc-ES), Raimundo Nonato, e o relator do projeto de lei, Mazinho dos Anjos (PSD).
“Continuamos nosso debate sobre o uso de canudos plásticos na nossa capital. Queremos um projeto completo e acreditamos que o diálogo é a melhor solução”, destacou Cleber Felix. “É fundamental que tenhamos várias ações coordenadas em prol da defesa do meio ambiente. A parceria com a Associação de Catadores é uma das possibilidades para trabalharmos. Mas defendemos também que sejam realizadas campanhas educativas e não apenas a lei proibindo”, defendeu o presidente do Sindbares e da Abrasel.