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Rodrigo Maia diz que Câmara não aceitará mudança na reforma trabalhista
Em clima de festa. É assim que os empresários do Brasil todo se sentem com a aprovação, na noite de ontem (11), da Reforma Trabalhista no Senado. A lei segue agora para a última etapa: sanção presidencial. Para conseguir o apoio da maioria dos senadores, o presidente Michel Temer prometeu a edição de uma Medida Provisória (MP) para modificar alguns pontos da reforma, como a questão que envolve a não obrigatoriedade do imposto sindical. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que não vai votar nenhuma MP que modifique o texto aprovado pelo Congresso sobre a reforma trabalhista. “A Câmara não aceitará nenhuma mudança na lei. Qualquer MP não será reconhecida pela Casa”, declarou no Twitter.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), fez coro à mensagem de Maia e voltou a afirmar que não participou de nenhuma negociação em relação à MP. “Estou tranquilo sobre isso. Não tratei de MP e nenhum compromisso sobre mudanças no texto”, disse. A expectativa, segundo o presidente-executivo da Abrasel, Paulo Solmucci, é que o presidente Michel Temer aprove a Reforma sem nenhum veto que promova grandes alterações no acordado, mantendo a regulamentação do trabalho intermitente na lei. Com esta decisão, a previsão é que só no setor de alimentação fora do lar sejam criadas 2 milhões de novas vagas de emprego nos próximos cinco anos. Solmucci destaca ainda a importância do trabalho conjunto com outras entidades para que isso se tornasse realidade, sobretudo a União das Entidades de Comércio e Serviços (UNECS). “Temos trabalhado há quase duas décadas para que isso se tornasse realidade. Destaco aqui a atuação em conjunto com a UNECS e com a Frente Parlamentar em Defesa do Comércio e Serviços, presidida pelo deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), além da liderança impecável do deputado Rodrigo Maia e do senador Eunício Oliveira, que entenderam a importância dessa Reforma para o País e se comprometeram a trabalhar em prol da mesma. A declaração de Maia deve ser aplaudida por todos os empresários brasileiros”, finaliza.
Fonte: Abrasel