A contaminação de lotes de cerveja da marca Backer vem mobilizando autoridades e entidades em todo o país. Em ofício enviado ao Sindbares/Abrasel-ES nesta segunda-feira, o Procon-ES recomendou o ressarcimento ou troca dos produtos da fabricante.

A recomendação vem após uma reunião realizada na última semana, com a presença de representantes do Procon-ES, Sindbares/Abrasel-ES, Acaps, Vigilância Sanitária e Delegacia Especializada do Consumidor, visando à adoção de medidas relacionadas ao caso.

No encontro, a superintendente do Sindbares/Abrasel-ES, Andrea Milholo, reiterou que o Sindicato vem mantendo o diálogo com os empresários associados, tendo orientado inclusive a retirada dos produtos da marca de circulação.

Mesmo defendendo a necessidade de ressarcimento dos consumidores, o gerente de Fiscalização do Procon-ES, Rômulo Cerqueira, reconheceu que os estabelecimentos têm cooperado com os órgãos responsáveis.

Vendas proibidas

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as vendas de cervejas da marca Backer estão proibidas em todo o território nacional, após a constatação da presença da substância tóxica dietilenoglicol em 32 lotes da fabricante.

Dos 32 lotes, 23 são da cerveja Belorizontina, e os outros nove, de rótulos diferentes. Veja lista abaixo:

– Backer D2
– Backer Pilsen
– Backer Trigo
– Brown
– Capitão Senra
– Capixaba
– Corleone
– Fargo 46
– Pele Vermelha

A empresa disse que já está fazendo o recall determinado pelas autoridades. Até o momento, a contaminação já fez 21 vítimas, sendo quatro fatais.